

A nova sede do TRT é um complexo constituído por oito edificações, a serem implantadas em terreno densamente arborizado e cuja topografia, na forma de vale, tem desnivel da ordem de 30 metros em relação à cota da via circundante. Essas características marcantes motivaram a adoção do partido arquitetônico definido pela mínima intervenção no lote.


Trata-se de edifícios com, em média, oito pavimentos, quatro deles abaixo e quatro acima da cota pública envoltória, o que permitiu a criação de caminhos suspensos para interligar as construções.
Essas passarelas fechadas e envidraçadas somam cerca de 200 metros lineares de trajeto, de modo a enfatizar a grande escala da intervenção (são 130 mil metros quadrados construídos).
A linearidade do percurso, em contraste com a volumetria circular das edificações, reforça a distinção que o projeto estabelece entre o ambiente natural e o construído.
A linearidade do percurso, em contraste com a volumetria circular das edificações, reforça a distinção que o projeto estabelece entre o ambiente natural e o construído.
Os prédios do tribunal foram planejados com estrutura metálica, cujos apoios estarão restritos aos núcleos de circulação vertical, a fim de minimizar as movimentações de terra.
Nesse sentido, a maior intervenção ocorre nas bordas do lote, onde serão criados quatro pavimentos de garagem e estacionamento descoberto através de corte escalonado de 13 metros de altura.
Nesse sentido, a maior intervenção ocorre nas bordas do lote, onde serão criados quatro pavimentos de garagem e estacionamento descoberto através de corte escalonado de 13 metros de altura.